Unidade Terapia Intensiva

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UTI

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Balão Intraaórtico


O que o Balão Intraaórtico?

O que é o balão intraaórtico(BIA)?
É um dispositivo que auxilia a função do coração. É composto por uma cateter e um console.
Como são os cateteres de BIA?
Os cateters são descartáveis, e tem um balão que é inflável na ponta. É preenchido de gás hélio e volumes de 2,5ml a 40 ml, confome a altura do paciente.
E para que serve o console?
O console é o “ cérebro” do sistema. È composto de hardware e software protegidos, que propiciam o estabelecimento da melhor terapia para cada tipo de paciente.
E qual o impacto do BIA?
Em média pode representar a te 20% do débito cardíaco do paciente. Tem uma série de funções na hemodinâmica(o que envolve o funcionamento do sistema cardiovascular), facilitando a perfusão(fluxo de sangue) da artérias coronárias e melhorando a dinâmica geral do coração.
Quando utilizamos?
Cirurgias de RM-revascularização do miocárdio, cirurgias de reoperação, na dificuldade em sair de CEC, quando a função do coração é ruim, quando o risco de infarto do miocárdio é alto, na recuperação de um infarto do miocárdio, portadores de dor anginosa intratável, etc
(vide Informações ao Paciente & Família- O que é Circulação Extra-Corpórea).
Como se passa um BIA?
O cateter de BIA geralmente é passado pela artéria femoral comum ao nível da virilha. Pode ser feito sem dor, apenas com anestesia local.
Quais os riscos do BIA?
Complicações arteriais: lesão da artéria femoral, trombose, obstrução, dissecção de aorta, embolia gasosa, perfuração arterial, perda do membro, etc.
Quanto tempo pode ser utilizado o BIA?
 Pelo tempo necessário de recuperação do paciente, e caso não esteja comprometendo a circulação de sangue para o membro no qual esteja inserido.

console, BIA
console, BIA
kit do BIA


BALÃO INTRA-AÓRTICO
(com transdutor específico)
MATERIAL
Cateter balão intra-aórtico
Console de controle
Cabo do console para monitorização cardíaca
Eletrodos (5un.)
Bandeja de punção subclávia
Luva esterilizada (Par)
Gaze (3 Pacotes)
Clorohexidine
Campo esterilizado (2 un. grande)
Xilocaína 2 ou 1% sem
vasoconstritor
Seringa 10 ml
Agulha 25 x 06 (2 un.)
SF 0,9% 250 ml (frasco)
Seringa de 20 ml (3un.)
Torneirinha (5 un.)
Extensão para soro (2un.)
Membrana de pressão(em cúpula)
Transdutorespecífico (do console)
Suporte para soro
Monitor cardíaco
Equipo para bomba de infusão
SF 0,9%250ml+0,3ml heparina
Manual de Procedimentos
Bomba de infusão
Equipo gotas para soro (flush)
SF 0,9% 250ml (flush)
Material para curativo (obs. rotina)
Micropore
Régua para nível
Carro PCR

BALÃO INTRA-AÓRTICO
(sem transdutor específico)

MATERIAL
Cateter balão intra-aórtico
Console de controle
Cabo do console para monitorização cardíaca
Eletrodos (5un.)
Bandeja de punção subclávia
Luva esterilizada (Par)
Gaze (3 Pacotes)
Clorohexidine
Campo esterilizado (2 un. grande)
Xilocaína 2 ou 1% sem vasoconstritor
Seringa 10 ml
Agulha 25 x 06 (2 un.)
SF 0,9% 250 ml (frasco)
Seringa de 20 ml (3un.)
Torneirinha (5 un.)
Extensão para soro (2un.)
Membrana de pressão(plana)
Transdutor (do monitor cardíaco)
Suporte para transdutor
Suporte para soro
Módulo PRESS
Monitor cardíaco
Equipo para bomba de infusão
 SF 0,9%250ml+0,3ml heparina
Bomba de infusão
Equipo gotas para soro (flush)
SF 0,9% 250ml (flush)
Material para curativo (obs. rotina)
Micropore
Régua para nível
Carro PCR

sábado, 9 de abril de 2011

cateter de presep + sensor flo trac



PreSep Cateter para Oximetria (SvcO2)


Cateter venoso central triplo lúmen para oximetria. Monitoriza a saturação venosa central de oxigênio contínua (SvcO2).
  • Parte integrante da Early Goal-Directed TherapyTM para sepse.
  • Monitorização da saturação venosa contínua de oxigênio (SvcO2).
  • Cateter de alto fluxo para rápida administração de fluídos.
  • Monitorização da pressão venosa central (PVC).
  • Administração segura de soluções terapêuticas.
  • Ponta macia. Ajuda a reduzir a possibilidade de complicações resultantes da perfuração de vaso.
Compatível com os monitores Edwards
- Monitor Vigilance
- Monitor Vigileo










- Monitor Vigileo












Plataforma de monitorização minimamente invasiva que mede o débito cardíaco contínuo quando usada com o sensor FloTrac. O volume sistólico a variação de volume sistólico também são medidos e exibidos no monitor Vigileo. A RVS é calculada e exibida quando há interface com o monitor ao lado do leito do paciente. O monitor Vigileo e o sensor FloTrac não exigem calibração para monitorar os parâmetros de fluxo.

O monitor Vigileo pode também medir a oximetria venosa (SvcO2 - saturação de oxigênio venoso central e SvO2 - saturação venosa mista) quando usado com os cateteres de oximetria da Edwards Lifesciences adequados.

O monitor, em conjunto com outros monitores ao lado do leito e avaliação clínica, assiste na avaliação do estado do paciente e na determinação da necessidade e da adequação terapêuticas no manuseio de pacientes criticamente enfermos.











sensor FloTrac








                                            






Proporcionando novos padrões na facilidade de uso, flexibliidade e continuidade, O sistema FloTrac é o mais novo avanço no manuseio hemodinâmico
Quando usado com o monitor Vigileo, o sensor FloTrac oferece débito cardíaco contínuo (DCC), volume Sistólico (VS), variação de volume de Sistólico (VVS), e resistência sistêmica vascular (RVS)* através de uma linha arterial existente.

Fácil de usar, preciso e menos invasivo

  • Conecta-se a um a linha arterial existente
  • Realiza autocalibração contínua por seu ajuste dinâmico do tônus vascular
  • Calcula os principais parâmetros de fluxo a cada 20 segundos
  • Monitora continuamente as alterações o tônus vascular (Complacência e resistência)
  • Validado com o cateter de artéria pulmonar Swan-Ganz de padrão ouro
O sistema FloTrac oferece parâmetros para antecipar decisões críticas e de forma mais eficiente para pacientes anteriormente monitorados somente pelos sinais vitais tradicionais.



















Monitor Vigilance


                                              

Casos complexos exigem mais do que monitorização básica



O Monitor Vigilance  possibilita a apresentação de dados hemodinâmicos complexos de modo simples, o que permite um cenário mais claro do status hemodinâmico do paciente.
  • DC contínuo, SvO2, VDF, RVS e o SVR, e outros parâmetros medidos e derivados são apresentados em telas customizadas selecionadas pelo médico.
  • Guias na própria tela, customização das tendências dos parâmetros dos pacientes, cruzamento dos dados e rapidez na troca das telas possibilitam uma visão completa do fluxo sanguíneo e da perfusão tecidual para um tratamento preciso.
  • Com interface com o monitor de beira leito, torna-se muito conveniente, mostrando medidas adicionais e parâmetros derivados, tais como RVS contínua, , DO2, DO2I, VO2, VO2I, IEO2, TEO2 e IVQ.
  • O monitor Vigilance II é a ferramenta clínica ideal para ensinar os princípios da monitorização hemodinâmica avançada para a equipe Clínica.








 

SISTEMA CARDIOVASCULAR, video

SISTEMA CARDIOVASCULAR

DESENVOLVIMENTO






SISTEMA CARDIOVASCULAR

O sistema cardiovascular ou circulatório é uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração.
Funções do sistema cardiovascular
O sistema circulatório permite que algumas atividades sejam executadas com grande eficiência:
·         transporte de gases:  os pulmões, responsáveis pela obtenção de oxigênio e pela eliminação de dióxido de carbono, comunicam-se com os demais tecidos do corpo por meio do sangue.
·         transporte de nutrientes: no tubo digestivo, os nutrientes resultantes da digestão passam através de um fino epitélio e alcançam o sangue. Por essa verdadeira "auto-estrada", os nutrientes são levados aos tecidos do corpo, nos quais se difundem para o líquido intersticial que banha as células.
·         transporte de resíduos metabólicos: a atividade metabólica das células do corpo origina resíduos, mas apenas alguns órgãos podem eliminá-los para o meio externo. O transporte dessas substâncias, de onde são formadas até os órgãos de excreção, é feito pelo sangue.
·         transporte de hormônios: hormônios são substâncias secretadas por certos órgãos, distribuídas pelo sangue e capazes de modificar o funcionamento de outros órgãos do corpo. A colecistocinina, por exemplo, é produzida pelo duodeno, durante a passagem do alimento, e lançada no sangue. Um de seus efeitos é estimular a contração da vesícula biliar e a liberação da bile no duodeno.
·         intercâmbio de materiais: algumas substâncias são produzidas ou armazenadas em uma parte do corpo e utilizadas em outra parte. Células do fígado, por exemplo, armazenam moléculas de glicogênio, que, ao serem quebradas, liberam glicose, que o sangue leva para outras células do corpo.
·         transporte de calor: o sangue também é utilizado na distribuição homogênea de calor pelas diversas partes do organismo, colaborando na manutenção de uma temperatura adequada em todas as regiões; permite ainda levar calor até a superfície corporal, onde pode ser dissipado.
·         distribuição de mecanismos de defesa: pelo sangue circulam anticorpos e células fagocitárias, componentes da defesa contra agentes infecciosos.
·         coagulação sangüínea: pelo sangue circulam as plaquetas, pedaços de um tipo celular da medula óssea (megacariócito), com função na coagulação sangüínea. O sangue contém ainda fatores de coagulação, capazes de bloquear eventuais vazamentos em caso de rompimento de um vaso sangüíneo.
Componentes do Sistema Cardiovascular
Os principais componentes do sistema circulatório são: coração, vasos sangüíneos, sangue, vasos linfáticos e linfa.
CORAÇÃO
O coração humano, como o dos demais mamíferos, apresenta quatro cavidades: duas superiores, denominadas átrios (ou aurículas) e duas inferiores, denominadas ventrículos. O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito através da válvula tricúspide. O átrio esquerdo, por sua vez, comunica-se com o ventrículo esquerdo através da válvula bicúspide ou mitral.A função das válvulas cardíacas é garantir que o sangue siga uma única direção, sempre dos átrios para os ventrículos.

sábado, 14 de agosto de 2010

Gasometria Arterial

Gasometria Arterial
A gasometria arterial é um exame invasivo que mede as concentrações de oxigênio, a ventilação e o
estado ácido-básico. Tipicamente, os valores gasométricos são obtidos quando o quadro clínico do paciente
sugere uma anormalidade na oxigenação, na ventilação e no estado ácido-básico. Os níveis dos gases arteriais
também são obtidos para avaliar alterações na terapia que podem afetar a oxigenação, tal como a mudança na
concentração de oxigênio inspirado (FiO2), níveis aplicados de pressão expiratória final positiva (PEEP),
pressão das vias aéreas, ventilação (mudança de freqüência da respiração, alterações do volume corrente) ou
equilíbrio ácido-básico (administração de bicarbonato de sódio ou terapia com acetazolamida).
Normalmente, essa amostra é coletada na artéria radial, perto do punho, mas também poderá ser
coletada pela artéria braquial ou femoral. Através da amostra de sangue arterial, o laboratório pode determinar
as concentrações de oxigênio e de dióxido de carbono, assim como a acidez do sangue, que não pode ser
mensurada em uma amostra de sangue venoso.
Valores Normais de uma Gasometria Arterial são:
pH 7,35 a 7,45
PO2 80 a 100 mmHg
PCO2 35 a 45 mmHg
BE -2 a +2
HCO3 22 a 28 mEq/L
SatO2 >95%
• pH => Avaliar o pH para determinar se está presente uma acidose ou uma alcalose.
Um pH normal não indica necessariamente a ausência de um distúrbio ácido-básico, dependendo do
grau de compensação.
O desequilíbrio ácido-básico é atribuído a distúrbios ou do sistema respiratório (PaCO2) ou
metabólico.
• PaO2 => A PaO2 exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e os capilares
pulmonares, e depende diretamente da pressão parcial de oxigênio no alvéolo, da capacidade de
difusão pulmonar desse gás, da existência de Shunt anatômicos e da reação ventilação / perfusão
pulmonar. Alterações desses fatores constituem causas de variações de PaO2.
• PaCO2 => A pressão parcial de CO2 do sangue arterial exprime a eficácia da ventilação alveolar,
sendo praticamente a mesma do CO2 alveolar, dada a grande difusibilidade deste gás.
Seus valores normais oscilam entre 35 a 45 mmHg.
Se a PaCO2 estiver menor que 35 mmHg, o paciente está hiperventilando, e se o pH estiver maior
que 7,45, ele está em Alcalose Respiratória.
Se a PCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente está hipoventilando, e se o pH estiver menor que
7,35, ele está em Acidose Respiratória.
• HCO3- => As alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear
desequilíbrios ácido-básicos por distúrbios metabólicos.
Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do pH > 7,45, o paciente está em Alcalose
Metabólica.
Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com desvio do pH < 7,35, o paciente está em Acidose
Metabólica.
Acidose Respiratória (Aumento da PCO2)
Qualquer fator que reduza a ventilação pulmonar, aumenta a concentração de CO2 (aumenta H+ e
diminui pH) resultando em acidose respiratória.
Hipoventilação Hipercapnia (PCO2 > 45mmHg) Acidose respiratória
2
Causas de Acidose Respiratória:
• Lesão no Centro Respiratório (AVE, TCE, tumor);
• Depressão no Centro Respiratório (intoxicações, anestésicos, sedativos, lesões, narcóticos);
• Obstrução de Vias Aéreas (Asma, DPOC, secreção, corpo estranho);
• Infecções agudas (Pneumonias);
• Edema Pulmonar;
• SDRA, Atelectasias, Pneumotórax, Fibrose Pulmonar;
• Trauma torácico, deformidades torácicas severas;
• P.O cirurgia abdominal alta, toracotomias;
• Distensão abdominal severa;
• Doenças Neuromusculares (Poliomelite, Polirradiculoneurites);
• Tromboembolia Pulmonar;
• Fadiga e falência da musculatura respiratória.
Segue abaixo, um exemplo de uma acidose respiratória:
pH = 7.30
PaO2 = 140
PaCO2 = 50
HCO3 = 24
BE = -6
SatO2 = 99%
Alcalose Respiratória (diminuição da PCO2)
Quando a ventilação alveolar está aumentada a PCO2 alveolar diminui, conseqüentemente, haverá
diminuição da PCO2 arterial menor que 35mmHg, caracterizando uma alcalose respiratória (diminuição de
H+, aumento do pH).
Hipoventilação Hipocapnia (PCO2 < 35mmHg) Alcalose respiratória
Causas de Alcalose Respiratória:
• Hiperventilação por ansiedade, dor, hipertermia, hipóxia, grandes altitudes;
• Hiperventilação por VM;
• Lesões do SNC, tumores, encefalites, hipertensão intracraniana;
• Salicilatos e sulfonamidas;
• Alcalose pós acidose.
Manifestações Clínicas:
A principal característica clinica é a hiperventilação. Em casos graves, pode ser observado tetania
com sinais de Chvostek e de Trousseau, parestesia circumoral, acroparestesia, câimbra nos pés e mãos
resultante de baixas concentrações de Cálcio ionizado no soro.
Segue abaixo, um exemplo de uma alcalose respiratória:
pH = 7.58
PaO2 = 50
PaCO2 = 23
HCO3 = 22
BE = +5
SatO2 = 87%
3
Acidose e Alcalose Metabólica
São anormalidades na concentração de HCO3- (Bic) que podem alterar o pH do sangue.
- HCO3- = 22-28 mEq/L
- BE = +2 à –2 mEq/L
Acidose Metabólica (diminuição de HCO3-)
Causas de Acidose Metabólica:
• Insuficiência Renal;
• Cetoacidose diabética;
• Ingestão excessiva de ácidos;
• Perdas excessivas de bases (diarréias);
• Elevação de ácido láctico na glicogenólise muscular (aumento do trabalho respiratório);
• Hipóxia (insuficiência respiratória, choque circulatório);
• Hipertermia, doenças infecciosas, anorexia.
Manifestações Clínicas:
Na acidose metabólica leve, as manifestações clínicas são aquelas decorrentes da própria intoxicação.
Nos casos de acidose mais grave (pH < 7.2, bicarbonato < 13 mEq/L), independente da causa de
base, podem ser produzidos efeitos diretos cardiovasculares, respiratórios, gastrointestinais e em SNC. A
contratilidade do miocárdio é afetada e pode progredir para choque circulatório. A respiração se torna
anormal, mais profunda e então mais freqüente. A depressão de SNC evolui para o coma. Dor abdominal e
náusea podem estar presentes. Hipercalemia é uma complicação da acidose, que resulta em potencial risco de
vida.
Segue abaixo, um exemplo de uma acidose metabólica:
pH = 7.32
PaO2 = 89
PaCO2 = 38
HCO3 = 15
BE = -7
SatO2 = 97%
Alcalose Metabólica (aumento de HCO3-)
Causas de Alcalose Metabólica:
• Oferta excessiva de bicarbonato;
• Perda de suco gástrico por vômitos ou aspirações de sondas gástricas;
• Uso abusivo de diuréticos e corticosteróides;
• Insuficiência respiratória crônica (retentores crônicos de CO2).
Manifestações Clínicas:
A manifestação clínica na alcalose metabólica pode vir acompanhada de história recente de perda
excessiva do conteúdo gástrico, administração de altas doses de diurético de alça ou sobrecarga de álcali em
pacientes com falência renal, irritabilidade, hiperexcitabilidade, confusão mental, as vezes semelhante a
intoxicação alcoólica, bradipnéia, cianose às vezes extrema, fraqueza muscular, redução do peristaltismo
gastrointestinal e poliúria, sugerem depleção associada de K+ . Tetania pode ocorrer devido à diminuição de
cálcio ionizado no soro.
4
Segue abaixo, um exemplo de uma alcalose metabólica:
pH = 7.50
PaO2 = 93
PaCO2 = 43
HCO3 = 31
BE = +3
SatO2 = 96%
Mecanismos Compensatórios na Acidose e Alcalose
Na acidose respiratória, a persistente elevação da pressão parcial de CO2, repercute a nível renal e
após um período de 12 a 48 horas já se consegue detectar diminuição da eliminação renal de HCO3- com
maior eliminação de H+ na urina. O aumento da reabsorção renal de HCO3- constitui o principal mecanismo
de compensação renal à acidose hipercápnica. O HCO3- elevando-se no sangue, tenderá a normalizar o pH. A
acidose respiratória compensada apresentará pH normal ou próximo do normal, PCO2 elevada e HCO3-.
Numa insuficiência pulmonar, devido a hipoxia ou ao aumento de trabalho muscular respiratório, a
produção de ácido láctico pode estar aumentada, e este é tamponado no plasma pelo bicarbonato, com
conseqüente diminuição dos seus níveis, diminuindo ainda mais o pH e levando a uma Acidose Mista.
Na hipocapnia de longa duração, a eliminação renal de bicarbonato está aumentada, levando a
correção do pH do sangue. A alcalose respiratória compensada apresentará um pH normal ou próximo do
normal com níveis de bicarbonato baixos.
A associação de alcalose respiratória e alcalose metabólica, Alcalose Mista, é freqüente em
pacientes com insuficiência respiratória quando hiperventilados mecanicamente, e ocorrem perdas de suco
gástrico ou uso de diuréticos.
Na acidose metabólica, a compensação ocorrerá pela hiperventilação alveolar secundária ao aumento
de H+ no plasma e no líquor, levando a uma diminuição da PCO2. Essa hiperventilação tenderá a corrigir o
pH do sangue.
Na alcalose metabólica, o mecanismo de compensação não é tão eficiente. Embora o aumento de
HCO3- no líquor deprima a respiração, sua passagem pela barreira liquórica é muito lenta. Daí o fato de que a
depressão respiratória não ser observada com freqüência na clínica.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Prefixos, Sufixos e Terminologia de enfermagem em clinica Cirúrgica


Prefixos, Sufixos e Terminologia de enfermagem em clinica Cirúrgica


PREFIXOS

- adeno - relativo a glândula
- cole - relativo à vesícula
- colo - relativo ao colo
- cisto - relativo a bexiga
- colpo - relativo à vagina
- êntero - relativo ao intestino
- gastro - relativo ao estômago
- hístero - relativo ao útero
- nefro - relativo ao rim
- oftalmo - relativo aos olhos
- orqui- relativo aos testículos
- ósteo - relativo ao osso
- oto - relativo ao ouvido
- procto - relativo ao reto
- rino - relativo ao nariz
- salpinge - relativo às trompas
- tráqueo - relativo à traquéia

SUFIXOS

- ectomia - remoção de um órgão ou parte dele
- exerese - Separação agressiva das partes de um órgão em função de lesões traumáticas
- ostomia - abertura cirúrgica de uma nova boca
- otomia - corte
- pexia - fixação de um órgão
- plastia - alteração da forma de um órgão
- rafia - sutura
- scopia - olhar no interior
- centese - punção

OPERAÇÕES DE REMOÇÃO (ECTOMIA)

- Apendicectomia - remoção do apêndice
- Colecistectomia - remoção da vesícula biliar
- Esplenectomia - remoção do baço
- Gastrectomia - remoção parcial ou total do estômago
- Hemorroidectomia - remoção de hemorróidas
- Histerectomia- extirpação do útero
- Lobectomia - remoção de um lobo de um órgão
- Miomectomia - remoção de mioma
- Nefrectomia - remoção do rim
- Pneumectomia - remoção do pulmão
- Prostatectomia remoção da próstata
- Retossigmoidectomia - remoção do retossigmóide
- Safenectomia - retiradas de veias safenas
- Tireoidectomia - remoção da tireóide
- Simpatectomia remoção do nervo simpático principal
- Vasectomia - corte ou bloqueio que levam a esterilização no homem;

OPERAÇÕES DE ABERTURA (TOMIA)

- Coledocostomia - abertura e exploração do colédoco

CONSTRUÇÃO CIRÚRGICA DE NOVAS BOCAS (STOMIA)

- Cistostomia - abertura da bexiga para drenagem de urina
- Colostomia - abertura do colo através da parede abdominal
- Ileostomia - abertura artificial no íleo
- Jejunostomia - colocação de sonda no JeJuno para alimentação
- Nefrostomia - colocação de sonda no rim para drenagem de urina
- Gastrostomia abertura de fistula no estomago para esvaziar/introduzir alimentos

OPERAÇÕES DE FIXAÇÃO ou REPOSICIONAMENTO (PEXIA)

- Histeropexia - suspensão e fixação do útero
- Orquidopexia - abaixamento e fixação do testículo em sua bolsa
- Sigmoidopexia - fixação do cólon sigmóide à parede abdominal
- Nefropexia - fixação do rim em seu lugar anatômico

OPERAÇÕES PARA ALTERAÇÃO DA FORMA E/OU FUNÇÃO (PLASTIA)

- Rinoplastia - plástica do nariz
- Salpingoplastia - plástica da trompa para sua recanalização
- Mamografia radiografia especial, feita para avaliação das mamas
- Toracoplastia - plástica da parede torácica
- Mamoplastia plástica da mama
- Quiloplastia plástica nos lábios
- Dermolipectomia - plástica que retira o excesso de pele e de gordura
- Palatoplastia - plástica que reconstitui o palato
.
OPERAÇÕES DE SUTURA (RAFIA)

- Colporrafia - sutura da vagina
- Gastrorrafia - sutura do estômago
- Herniorrafia - sutura da hérnia
- Palatorrafia sutura do palato
- Perineorrafia - sutura do perineo
- Tenorrafia - sutura de tendão

OPERAÇÕES PARA OBSERVAÇÃO e EXPLORAÇÃO (SCOPIA)

- Broncoscopia - exame com visualização direta dos brônquios
- Cistoscopia - exame com visualização direta da bexiga
- Colposcopia - exame com visualização direta da vagina
- Esofagoscopia - exame com visualização direta do esôfago
- Gastroscopia - exame com visualização direta do estomago
- Sigmoidoscopia - exame com visualização direta do sigmóide
- Retossigmoidoscopia - exame com visualização direta do retossigmóide